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Análise do Microbioma Intestinal.

há mais de 3 anos | CAPRILAB

Análise do Microbioma Intestinal.

A metodologia de Análise do Microbioma Intestinal é realizada a partir do sequenciamento do gene 16S rRNA (exclusivo das bactérias), utilizando tecnologia de NGS (Next Generation Sequencing). É realizada uma complexa análise genética a partir de uma amostra de fezes do paciente. Todo o DNA das células bacterianas intestinais é extraído, sequenciado e mapeado e, por meio de sondas específicas e ferramentas de bioinformática, os resultados obtidos são analisados e é determinada a microbiota intestinal.

O que é microbioma?

Conjunto de microrganismos e genes microbianos presentes em nosso intestino. Hoje, sabemos que temos 10 vezes mais bactérias do que células próprias: possuímos aproximadamente 22 mil genes próprios e em torno de 3 milhões de genes bacterianos. É conhecido como nosso segundo genoma. Nosso código genético é estático, enquanto o microbioma é variável, podendo ser modificado através de intervenções específicas, como alimentação, exercícios físicos e estilo de vida.

A disbiose intestinal

É um desequilíbrio da microbiota intestinal, de ordem multifatorial, originando manifestações sistêmicas crônicas, lentas, contínuas, degenerativas e silenciosas. Pode ser ocasionada pela diminuição das bactérias boas (antinflamatórias), aumento das bactérias ruins (pró-inflamatórias) e/ou diminuição da diversidade bacteriana.

Fatores que podem levar à disbiose:

Analise do Microbiana

O microbioma intestinal desempenha importantes papéis em nossa fisiologia. São eles:

Imunológicos

80% das células imunes estão em nosso intestino, configurando como um importante modulador de nossa imunidade. Trabalham para a defesa contra agentes patogênicos (microrganismos, toxinas) na imunidade inata e também para a diminuição dos processos alérgicos através da correta apresentação de antígenos previamente processados pelas bactérias.

Metabólicos

No intestino são produzidos vários hormônios, como o glucagon like peptídeo (GLP-1), leptina e peptídeo YY, que regulam nosso metabolismo e saciedade. Em casos de disbiose, há uma desregulação na síntese destes hormônios, levando à uma síndrome metabólica.

Neurológicos

Aproximadamente 80% da serotonina é produzida no intestino, pelas bactérias. Por isso, um processo inflamatório intestinal, através do aumento da permeabilidade (leaky gut), interfere no sistema nervoso central, causando uma inflamação neurológica subclínica crônica, associada não somente aos distúrbios do humor, mas também a ansiedade, stress e doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla.

Nutricionais

As bactérias intestinais produzem ácidos graxos de cadeia curta (butirato, propionato, acetato), que nutrem os enterócitos e secretam várias vitaminas (B1, B2, B6, B12, K) e outros cofatores enzimáticos, muito importantes para nosso metabolismo.

Estruturais

A diversidade bacteriana é fundamental para a manutenção de um ecossistema intestinal adequado, que servirá como uma barreira de defesa e também na expressão das tight junctions e adherens junctions, imprescindíveis para manutenção da integridade intestinal.

Fonte: alvaroapoio.com.br